sábado, 28 de abril de 2018

Um encontro histórico para uma nova era de reconciliação, unidade, paz e a prosperidade da nação


O Máximo Dirigente Kim Jong Un, Presidente do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, saiu no dia 27 para Panmunjom para participar do histórico encontro e conversações da Cúpula Norte-Sul da Coreia.

Às 9 da manhã, o Máximo Dirigente deixou o pavilhão de Phanmun junto com os quadros do Partido, do governo e do exército e chegou ante à linha divisória de Panmunjom.

Para recebê-lo, o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, foi até a linha divisória de Panmunjom.

Os líderes do Norte e do Sul da Coreia trocaram saudações e se cumprimentaram.

Logo ao passar a linha divisória, o Máximo Dirigente teve uma fotografia tirada junto ao Presidente sul coreano tendo como fundo o Pavilhão Phanmun da região norte e a "Casa da Liberdade" da região sul, respectivamente.

Depois de se cumprimentarem na região norte cruzando a linha divisória, eles se dirigiram para a parte sul de Panmunjom.

𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧 𝐟𝐨𝐢 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧
O Máximo Dirigente Kim Jong Un se dirigiu junto com o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, para a "Casa da Paz" da parte sul, passando a linha divisória de Panmunjom.

As personalidades de ambas partes coreanas receberam com aplausos entusiastas os líderes que deram o primeiro passo significativo para reconciliação e unidade da nação.

As crianças coreanas deram ramos de flores ao Máximo Dirigente.

Os máximos líderes de ambas partes coreanas se dirigiram ao lugar de revista da "Guarda de Honra do Exército Nacional" na companhia da escolta da "Guarda de Honra Tradicional".

Na praça da "Casa da Paz" estavam enfileiradas a Banda Militar, a Guarda de Honra das Forças Terrestres, Navais e Aéreas, a Guarda de Honra Tradicional e a Banda Tradicional.

Quando o Máximo Dirigente e o Presidente da Coreia do Sul subiram para a tribuna de revista, o chefe da Guarda de Honra do Exército Nacional deu a recepção e a Banda Militar interpretou a música de boas vindas.

O Máximo Dirigente passou revista junto com o Presidente sul coreano à Guarda de Honra do Exército Nacional e a Guarda de Honra Tradicional.

O Presidente sul coreano apresentou as personalidades sul coreanas ao Máximo Dirigente e este as cumprimentou.

O Presidente sul coreano trocou saudações e cumprimentou os quadros norte coreanos.

As personalidades do Norte e do Sul tiveram uma fotografia tirada junto aos líderes de ambas partes.

Na ocasião participaram pela parte norte coreana, Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, os quadros do Partido e do Governo, Ri Su Yong, Kim Yong Chol, Ri Yong Ho, Choe Hwi, Kim Yo Jong e Ri Son Gwon e os quadros de órgãos das forças armadas, Ri Myong Su e Pak Yong Sik.

Estiveram presentes pela parte sul coreana, Im Jong Sok, Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defesa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, Jong Kyong Du, Presidente da Junta de Chefes de Estado Maior, e Yun Yong Chan, Secretário Superior de Comunicação com o povo do Gabinete de Secretários de Chongwadae.

𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧 𝐧𝐚 "𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐳"
Ocorreram na "Casa da Paz" na parte sul de Panmunjom as conversações entre o Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente Moon Jae In.

Na ocasião estiveram presentes pela parte norte coreana o Vice Presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yong Chol, e a Vice Diretora de Departamento do Comitê Central do PTC, Kim Yo Jong.

Pela parte sul coreana, participaram o Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Im Jong Sok, e o Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, So Hun.

Na reunião houve o intercâmbio de opiniões francas e sinceras sobre os problemas de interesse mútuo tais como as relações Norte-Sul, o asseguramento da paz na Península Coreana e a desnuclearização desta zona.

Ao referir-se ao encontrou muito significativo com o Presidente Moon Jae In em Panmunjom, símbolo da divisão nacional e enfrentamento, o Máximo Dirigente disse que esta mesma reunião em tal lugar especial será uma oportunidade que irá inspirar todo o povo com esperança e sonho sobre o futuro.

Apontando que se compromete uma vez mais com a missão nacional e a obrigação de abrir a nova era de paz e reunificação pondo ponto final na historia de divisão e confrontação, expressou que foi a este lugar com a vontade de disparar a pistola de sinalização para o início da nova história.

O Presidente Moon Jae In disse que até o presente tempo estava esplêndido como se felicitasse o encontro e o momento em que foi cruzada a linha divisória de Panmunjom pelo Presidente da Comissão de Assuntos Estatais, Kim Jong Un, fez este lugar tornar-se um símbolo de paz.

Expressou alta avaliação para com a valente decisão do Presidente da CAE, Kim Jong Un, que fez possível a reunião de grande significado, e prosseguiu dizendo que espera que se construa confiança entre eles para o diálogo avançar.

Kim Jong Un e Moon Jae In chegaram a um consenso sobre os critérios nos problemas que surgem nas conversações e acordaram a se esforçarem juntos para abrir com inteligência a nova história das relações Norte-Sul e ampliar e desenvolver mais positivamente a corrente de paz, prosperidade e reunificação da Península Coreana, ao reunir-se com frequência para discutir com sinceridade os problemas pendentes e os assuntos importantes da nação.

Antes do diálogo, em memória ao histórico encontro de Cúpula Norte-Sul, Kim Jong Un escreveu no livro de visitas da "Casa da Paz": "Desde agora a nova história. No ponto de partida da história, da época de paz. Kim Jong Un. Em 27 de abril de 2018".

Em seguida, tirou uma foto de recordação com o Presidente Moon Jae In.

𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧 𝐞 𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧 𝐟𝐢𝐳𝐞𝐫𝐚𝐦 𝐬𝐞𝐦𝐞𝐚𝐝𝐮𝐫𝐚 𝐦𝐞𝐦𝐨𝐫𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 á𝐫𝐯𝐨𝐫𝐞.
O Máximo Dirigente Kim Jong Un e o Presidente sul coreano Moon Jae In semearam como recordação do histórico encontro um pinheiro que simboliza a "paz e a prosperidade" em Panmunjom.

Eles mesclaram terras retiradas dos Montes Paektu e Halla, preparadas respectivamente, e usaram água dos rios Taedong e Han.

O Máximo Dirigente pronunciou palavras significativas de que há que cultivar excelentemente junto com esta árvore a melhoria das relações Norte-Sul preparadas com muito trabalho, com o espírito de servir-se de fertilizante e terra que cobre sua raiz preciosa e a posição de converter-se em quebra-ventos que tem de forjar juntos o futuro com firme espírito, com a tenacidade do pinheiro que mantém sua cor durante todas estações.

Foi levantada uma lápide simbólica com o nome de Kim Jong Un e Moon Jae In.

Os líderes do Norte e do Sul tiraram a tela de proteção da lápide.

Na lápide simbólica está escrito: "Semeiam a paz e a prosperidade."

Depois de terminada a plantação, eles tiveram uma fotografia de recordação tirada como fundo a lápide significativa e o pinheiro.

E os acompanhantes tiraram uma foto junto com os líderes do Norte e do Sul da Coreia.

Kim Jong Un e Moon Jae In passearam conversando com sinceridade.

𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐨𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧 𝐚 𝐃𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐚𝐧𝐦𝐮𝐧𝐣𝐨𝐦
O Máximo Dirigente Kim Jong Un assinou junto com o Presidente Moon Jae In a Declaração de Panmunjom para a Paz, a Prosperidade e a Unificação da Península Coreana
e compartilhou o documento.

Em felicitação ao nascimento da histórica Declaração de Panmunjom, que reflete a unânime aspiração e demanda da nação coreana, os líderes de ambas partes tiraram uma foto de recordação e se abraçaram.

Na cerimônia de assinatura estiveram presentes pela parte norte coreana, Ri Su Yong e Kim Yong Chol, Vice Presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, Vice Diretora de Departamento do Comitê Central do PTC, Ri Son Gwon, Presidente do Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria, e Jo Yong Won, Vice Diretor de Departamento do PTC.

E participaram pela parte sul coreana, Im Jong Sok, Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defensa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, e Yun Yong Chan, Secretário Superior de Comunicação com o povo do Gabinete de Secretários de Chongwadae.

Terminada a cerimônia, os signatários fizeram a publicação conjunta sobre a Declaração da Panmunjom.

𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐞𝐜𝐞𝐮 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐧𝐫𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧
O Presidente Moon Jae In ofereceu na "Casa da Paz" um jantar para das as boas vindas pela visita do Máximo Dirigente Kim Jong Un ao lado sul.

Foram convidados para o jantar, a senhora Ri Sol Ju junto com Kim Yong Nam, membro do Presidium do Bureau Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente do Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia, e os quadros do Partido e do Governo como Ri Su Yong, Kim Yong Chol, Choe Hwi, Kim Yo Jong e Ri Son Gwon e outros quadros e membros acompanhantes.

Estiveram presentes Im Jong Sok,Chefe de Gabinete dos Secretários de Chongwadae, Jong Ui Yong, Chefe do Escritório de Segurança Nacional, So Hun, Presidente do Serviço Nacional de Inteligência, Jo Myong Gyun, Ministro da Unificação, Song Yong Mu, Ministro da Defensa, Kang Kyong Hwa, Ministra das Relações Exteriores, representantes de vários partidos políticos, assim como os relacionados com as históricas Cúpulas Norte-Sul e outras personalidade de diferentes círculos da Coreia do Sul.

A senhora Ri Sol Ju foi recebida na "Casa da Paz" pelo Presidente Moon Jae In e sua esposa Kim Jong Suk.

Antes do jantar, as esposas dos líderes de ambas partes tiveram uma conversa cordial compartilhando o sentimento fraternal.

O Máximo Dirigente e sua esposa Ri Sol Ju expuseram ao Presidente Moon Jae In o profundo agradecimento por esta recepção opípara.

Frente à sede da recepção, Kim Jong Un e Moon Jae In trocaram saudações com personalidades sul coreanas.

Quando os líderes de ambas partes entraram na sala de banquete, todos os participantes deram efusivos aplausos aos homens que concluíram satisfatoriamente as históricas conversações de Panmunjom.

Antes de tudo, o Presidente Moon Jae In pronunciou o discurso de boas vindas.

Logo, o Máximo Dirigente Kim Jong Un fez o discurso de resposta, agradecendo-o.

Os pratos de sentido especial da parte Sul e os preparados em Pyongyang pelo Restaurante Okryu da parte Norte deixaram uma profunda impressão aos participantes.

O jantar ocorreu em ambiente fraternal.

Na ocasião foi oferecida uma apresentação de felicitação de artistas de ambas partes.

𝐊𝐢𝐦 𝐉𝐨𝐧𝐠 𝐔𝐧 𝐬𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐞𝐝𝐢𝐮 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐉𝐚𝐞 𝐈𝐧
O Máximo Dirigente Kim Jong Un se despediu do Presidente Moon Jae In depois de terminar com êxito o histórico encontro e conversações da Cúpula Norte-Sul da Coreia.

Quando o Máximo Dirigente Kim Jong Un e sua esposa Ri Sol Ju saíram da "Casa da Paz" junto com Moon Jae In e sua esposa Kim Jong Suk, as personalidades de ambas partes coreanas deram-lhes aplausos efusivos.

O Máximo Dirigente e Moon Jae In junto com suas respectivas esposas tomaram os assentos ao ar livre reservados para eles e assistiram a apresentação de despedida "Uma primavera", preparada pela parte Sul.

Terminada a apresentação, Kim Jong Un e Moon Jae In trocaram saudações de despedida com as personalidades de ambas partes coreanas, cumprimentando-as.

Os líderes de ambas partes se despediram cordialmente.

O Máximo Dirigente partiu da "Casa da Paz" recebendo a despedida das personalidades sul coreanas.

Da KCNA


Tradução do A Voz do Povo de 1945

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Estados Unidos não devem perder a oportunidade


No histórico abril de 2018, a Plenária do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, declarou a grande vitória da linha de desenvolvimento paralelo e tomou as medidas adequadas. Demonstrando ceticismo quanto a isso, os EUA ainda falam publicamente da "sanção e pressão".

Ultimamente, os funcionários da Casa Branca, secretários do Tesouro e Defesa e outras figuras oficiais do governo dos Estados Unidos dizem que não sabem quando ou como a Coreia do Norte irá cumprir sua promessa feita pela Casa e que os EUA nunca devem "agir com ingenuidade".

Insistem em manter a sanção e pressão anti-RPDC até mesmo com tomada de medidas concretas.

Como é sabido, a sessão plenária de Abril declarou solenemente que a RPDC se esforçará para contribuir para a construção de um mundo sem armas nucleares, de acordo com o desejo comum e aspiração da humanidade, uma vez que ela ocupa a posição de poder ideo-político e as forças armadas de classe mundial.

A afirmação de nosso Partido na grande vitória da linha de desenvolvimento paralelo produz o total apoio e fortes repercussões em toda a nação e do mundo porque abriu um horizonte promissor para a paz na Península Coreana, da região e do mundo.

O mundo avalia que a Coreia do Norte já atingiu uma mudança histórica no desenvolvimento da estratégia e lançou as bases para acabar na Península Coreana, o sistema da Guerra Fria que durou mais de 70 anos.

No entanto, algumas forças insalubres dos EUA reagem com mania persecutória ante a decisão estratégica da RPDC dizendo absurdo como "sanção e pressão". Este procedimento nada mais é do que o delírio de alguém que ainda não se libertou da política anacrônica hostil à RPDC.

Antes de agir rudemente, os EUA devem entender o significado profundo das medidas importantes da RPDC e pensar seriamente sobre o destino e o futuro de si mesmo.

Construir um mundo de paz sem guerra é o objetivo do Partido do Trabalho da Coreia e a luta pela paz e segurança na região e no mundo é a posição invariável do PTC e do governo da RPDC.

Por meio da sessão plenária de abril, ficou demonstrado mais claramente a posição e a vontade da RPDC para abrir uma nova situação de paz na Península Coreana e Extremo Oriente, que se adapte aos interesses da nação coreana e outras da região e da esperança comum da sociedade internacional.

Desde que a Coreia do Norte deu um passo importante, os EUA devem responder com a sinceridade merecida para o desenvolvimento da situação sem perder esta oportunidade. Esta é a voz da opinião pública mundial.

Se continuar falando sobre a ineficaz "sanção" sem distinguir a tendência atual, os Estados Unidos serão ridicularizados por todos.

O que se faz necessário hoje não é despotismo e arrogância, mas a maneira de proceder com cortesia e respeitar a contraparte. 

Da KCNA

Líderes das Coreias assumem compromisso de pôr fim à guerra entre os países ainda em 2018


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu homólogo do Sul, Moon Jae-in, comprometeram-se nesta sexta-feira (27/04) a assinar um acordo de paz para encerrar a guerra na Península ainda durante 2018. Os dois países estão, ainda, tecnicamente em guerra, já que somente um armistício foi assinado em 1953.

“Durante este ano que marca o 65º aniversário do armistício, Coreias do Sul e do Norte concordaram em buscar ativamente reuniões trilaterais envolvendo as duas Coreias e os Estados Unidos, ou encontros quadrilaterais envolvendo as duas Coreias, os Estados Unidos e a China, com o objetivo de declarar o fim da guerra, transformando o armistício em um tratado de paz e estabelecendo um regime de paz sólido e permanente”, diz o documento assinado pelos dois.

"Estamos há muito tempo esperando e, agora, percebemos que somos uma nação, que somos próximos", afirmou Kim, ao comentar a assinatura da declaração conjunta. "Estamos ligados pelo sangue e nossos compatriotas não podem viver separados", acrescentou.

A reunião ocorreu no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, situado na zona desmilitarizada entre os dois países. De acordo com o documento, "o Norte e o Sul vão cooperar ativamente para estabelecer um sistema de paz permanente e estável na Península Coreana".

"Os dois líderes solenemente declararam ante 80 milhões de coreanos e todo o mundo que não vai haver mais guerra na península da Coreia e que uma nova era de paz começou", diz o texto.

Desnuclearização

Durante a primeira cúpula intercoreana em uma década, os dois líderes assumiram também o "compromisso de completar a desnuclearização da Península Coreana", além de reduzir arsenais convencionais para diminuir as tensões militares e fortalecer a paz, mas sem entrar em detalhes sobre como isso aconteceria.

No encontro, que durou cerca de duas horas, ambos "falaram sobre a desnuclearização, estabelecimento da paz na península e sobre melhoria nas relações" bilaterais, informou o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan.

Além disso, Kim e Moon Jae-in decidiram organizar um encontro entre as famílias separadas desde o fim da guerra, há 65 anos, mantendo o programa "por ocasião do Dia de Libertação Nacional em 15 de agosto deste ano", quando é comemorada a rendição do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial.

Após as discussões na cúpula desta sexta, Kim ainda disse que ambos os líderes haviam concordado em coordenar de perto o processo de paz para garantir que não ocorra uma repetição da "história infeliz" da região, na qual os progressos anteriores "fracassaram". "Pode haver folga, dificuldades e frustrações", disse ele, acrescentando que "uma vitória não pode ser alcançada sem dor

Reunião histórica

O encontro entre os dois líderes teve início por volta das 10h15 (horário local) na "Casa da Paz", centro de conferências administrado por Seul. Após um aperto de mãos, Kim pisou brevemente no lado norte da fronteira. Logo em seguida, os dois líderes cruzaram para o lado sul.

Sorridente e em meio a poses para fotos, Kim assinou um livro de visitantes e escreveu que "uma nova história começa agora, com um ponto de partida para uma nova era de paz".

O norte-coreano estava acompanhado de sua irmã, Kim Yo-jong. O presidente da Coreia do Sul, por sua vez, disse que estava "feliz por conhecê-lo" e ressaltou que o encontro era um "símbolo de paz, e não mais de divisão".

Kim ainda afirmou que estava tomado pela emoção depois que atravessou a linha e tornou-se o primeiro governante norte-coreano a pisar em território sul-coreano desde a guerra da Coreia.

As duas Coreias concordaram também que Moon Jae-in visitará Pyongyang no próximo outono. Símbolo da Paz Durante o encontro histórico, Kim e Moon plantaram na zona desmilitarizada um pinheiro, nascido em 1953, ano em que foi assinado o cessar-fogo entre os dois países. Na base da árvore foi colocada uma pedra com os nomes dos líderes, com os dizeres: "plante paz e prosperidade".

Reações

Trump reagiu pelo Twitter, como de costume. "Depois de um ano louco de lançamento de mísseis e de testes nucleares, acontece este encontro histórico entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Coisas positivas estão acontecendo, mas só o tempo permitirá de julgá-las", escreveu o republicano na rede social, acrescentando que os americanos podem ficar "orgulhosos da evolução da situação na península coreana".

A Rússia saudou os resultados desta cúpula histórica, destacando que o presidente Vladimir Putin sempre foi partidário de um diálogo entre Seul e Pyongyang.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse esperar que a Coreia do Norte tome medidas concretas em relação aos compromissos assumidos. Tóquio acrescentou que se manterá em contato com as duas Coreias e os Estados Unidos.

Do Opera Mundi

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Apenas o destino dos sul-coreanos será interceptado pelo THAAD


As autoridades sul-coreanas persistem no desdobramento do THAAD para agressão, contrariando a atual tendência dos tempos e o desejo público de paz e reconciliação.

Ficando zelosos com a aquisição de materiais e equipamentos para o projeto da base interior do THAAD, eles estão ignorando a oposição dos sul coreanos sobre isso.

Este é um desafio intolerável à luta justa dos sul-coreanos para acabar com a dominação política e militar de forasteiros e defender os direitos à vida e à segurança.

Por mais vocais que as autoridades sul coreanas possam se tornar para clamar pela utilidade do THAAD, sua natureza traidora e perigo nunca podem ser ocultados.

O THAAD é o sistema de defesa aérea de alta altidude que os EUA e o grupo conservador de Park Geun Hye introduziram ilegalmente desafiando a rejeição de todos os coreanos e da comunidade internacional sob o pretexto de "lidar com as ameaças de mísseis do norte".

Seu desdobramento é um ato traidor de transformar a Coreia do Sul em uma base avançada para a estratégia hegemônica dos EUA, com uma tarefa de ataque prioritário dos países vizinhos, e segundo o que afirma unanimemente muitos especialistas do mundo "O THAAD nunca pode interceptar os mísseis da RPDC por sua localização próxima e sua função mais eficiente é fornecer fortaleza para o sistema de defesa de mísseis dos EUA, monitorando as atividades de mísseis estratégicos da China e da Rússia ".

É por isso que o atual executivo-chefe da Coreia do Sul denunciou os EUA e o esquema do grupo conservador de Park Geun Hye para o desdobramento do THAAD antes de chegar ao poder, dizendo que "a controvérsia do THAAD nos faz sentir vergonha de nos vangloriar como genuíno Estado soberano" e "nós exigimos a suspensão do THAAD ".

As autoridades sul-coreanas agora suprimem a luta do povo contra a construção da base do THAAD, insistindo persistentemente. Isso trata-se de um ato criminoso disposto a seguir os passos da traidora Park Geun Hye, famosa por seus atos malignos.

É absurdo as autoridades sul-coreanas falarem sobre a paz em relação ao THAAD.

Os sul-coreanos de todas as classes sociais estão agora se tornando mais fortes em seu pedido de retirada do THAAD, que foi introduzido sob o pretexto de "testes de mísseis do norte", o que não mais acontece.

É natural que as autoridades sul-coreanas respondam com urgência à retirada do THAAD, como exige a situação atual e a mentalidade pública, que mudaram rapidamente, uma vez que descreveram sua implantação como "medida temporária".

Mas as autoridades atuais permanecem ligadas ao monstro de guerra feito pelos EUA e não se incomodam em oferecer os impostos cobrados das pessoas a estrangeiros como despesa por sua operação.

Somente os estrangeiros agressores se beneficiarão do THAAD e apenas o destino dos sul coreanos pode ser interceptado por ele.

As autoridades sul-coreanas precisam tomar uma decisão adequada, conscientes de que só enfrentarão infortúnio se continuarem com problemas como o THAAD.

Os sul-coreanos de todas as esferas da vida devem corajosamente se dedicar à luta para remover o THAAD, que está colocando em risco a soberania e a segurança da nação.

Da KCNA

Tradução do A Voz do Povo de 1945

sábado, 21 de abril de 2018

Resolução sobre a cessação de testes nucleares e testes de lançamentos de mísseis


No Terceiro Pleno do Sétimo Período do Comitê Central do Partido Trabalhista da Coreia realizada em 20 de abril em Pyongyang sob a direção de Kim Jong Un foi apresentado com o título "Sobre a declaração da grande vitória da linha de desenvolvimento paralelo da construção econômica e das forças armadas nucleares" a seguinte resolução que nós publicamos abaixo de forma independente devido a sua enorme importância:

1) Declaramos solenemente a condução segura de armas nucleares durante a execução de testes nucleares subcríticos, o teste nuclear subterrâneo, de minimização e de flexibilização das armas nucleares e o desenvolvimento de armas nucleares de grande porte e os meios de transporte no processo de luta pela materializar a linha de desenvolvimento paralelo.

2) O teste nuclear e o lançamento do teste ICBM serão interrompidos a partir de 21 de abril de 107 (2018) da Era Juche.

3) O campo de testes nucleares localizado na parte norte da RPDC será desativado para garantir de forma transparente a cessação do teste nuclear.

4) A cessação do teste nuclear torna-se o processo importante para o desarmamento nuclear global e a RPDC irá juntar-se à aspiração e aos esforços internacionais para a cessação total do teste nuclear.

5) Nunca usaremos a arma nuclear enquanto não houver ameaça ou provocação com o mesmo dispositivo contra nosso Estado, nem jamais transferiremos armas nucleares e suas tecnologias.

6) Mobilizaremos todos os recursos humanos e materiais do país para construir a poderosa economia socialista e elevar transcendentalmente os níveis de vida das pessoas.

7) Intensificaremos os estreitos vínculos e o diálogo com os países vizinhos e a sociedade internacional, a fim de preparar um ambiente internacional favorável à construção da economia socialista e defender a paz e a estabilidade da Península Coreana e do resto do mundo.

Da KFA Euskal Herria

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia


Em resposta à crescente demanda de todo o povo coreano, do norte ao sul da Península Coreana, foi realizada em 19 de abril de Juche 37 (1948) a histórica Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia que debateu questões para a reunificação pacífica da Coreia em um momento em que o governo fantoche de Syngman Rhee e o escritório militar dos EUA na Coreia do Sul ensaiavam preparativos para guerra fratricida e estudavam a ideia de eleições separadas em momento breve, oprimindo todo o povo sul coreano e mantendo a nação coreana dividida contra a vontade de seu próprio povo.

Como o verdadeiro líder da nação coreana, que liderou o movimento revolucionário antijaponês para a libertação da pátria, o grande Líder Camarada Kim Il Sung, como um patriota sem igual, fez esforços contínuos e incessantes para a reunificação pacífica da Coreia e organizou a conferência que fora realizada em Pyongyang.

A Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia reuniu praticamente todos os partidos políticos e organizações sociais, excluindo apenas com exceção de três organizações dirigidas por Syngman Rhee (ditador sul coreano, líder da Associação para a Restauração da Pátria) e Kim Song Su (senhorio, comprador capitalista, advogado de "estudantes voluntários" e líder do Partido Democrata Hankook,) respectivamente.

Na Conferência compareceram 695 representantes de 56 partidos e organizações, representando mais de 10 milhões de coreanos. Entre eles, destacavam-se Kim Il Sung, líder do Partido do Trabalho da Coreia do Norte (북조선로동당), Kim Ku, líder do Partido da Independência da Coreia (한국독립당) e Kim Kyu Sik, líder do Partido Revolucionário Nacional Coreano (조선민족혁명당).

A conferência conjunta adoptou a resolução sobre a situação política na Coreia e apelou a todos os compatriotas coreanos para intensificar a luta por reunificação nacional por via pacífica.

A resolução e o apelo declararam solenemente que o povo coreano nunca reconheceria o “governo” fantoche a ser "legitimado" por “eleições separadas” e estabeleceria seu genuíno governo unificado em princípios democráticos e por seus próprios esforços.

Eles pediram que todo o povo coreano se tornasse um só na luta para impedir e frustrar as "eleições separadas" na Coreia do Sul, sob a supervisão da Comissão Temporária da ONU sobre a Coreia, uma ferramenta dos EUA para agressão.

A conferência conjunta foi o primeiro encontro histórico de representantes do norte e do sul da Coreia, que discutiram medidas para a reunificação independente do país.

Na reunião, políticos de diferentes pontos de vista, incluindo alguns mais conservadores, com forte inclinação ao anticomunismo, chegaram a um consenso de que não havia qualquer legitimidade no governo do lado Sul da Coreia e que apenas unidos poderiam formar um novo país onde democraticamente o povo coreano escolheria seus representantes.

A prevalência do comunismo sobre as demais ideologias na Coreia naquele tempo era notável, e por isso os EUA sabia que com uma Coreia unida teriam um governo comunista em escala maior e com amplo apoio do povo. Por isso, sabia que a única maneira era manter pela força um regime fantoche no sul reprimindo o povo sul coreano e impondo para as futuras gerações ideais anticomunistas e anti-norte, de forma a mudarem sua forma de pensar. Esse processo duraria muitos e muitos anos, o que explica as sucessivas ditaduras no país que duraram até o final do século XX.

Mas, embora fosse um legítimo líder, Kim Il Sung nunca pôs-se em um pedestal e chamou a si mesmo de o grande líder. Ele trocou pontos de vistas com os compatriotas de todo o país e lutou com eleições democráticas em todo o país.

Na Conferência, defendeu a criação de um Estado democrático onde as demandas do povo fossem colocadas em primeiro lugar e seus desejos fossem atendidos e o sufrágio universal era o direito legítimo do povo forjar seu próprio destino.

Kim Ku, um líder bastante influente na Coreia que embora não se opusesse à luta armada dos coreanos, esteve lutando por vias "pacíficas", para a reunificação da Coreia, avaliou positivamente a proposta justa e coerente do Presidente Kim Il Sung, a quem não compartilhava a mesma ideologia.

Kim Ku seria considerado centro-direita por uns, de direita por outros, e nem de longe se aproximava do comunismo, mas seu pensamento sobre a união da pátria, o mais importante de tudo, deveria ficar acima de diferença de ideologias. Em sua fala ele pediu para que todos cooperassem independentemente das diferenças para o desejo comum de todos - o bem da pátria.

A Conferência foi um grande sucesso, o que fez com que a própria imprensa estadunidense fosse obrigada a reconhecer que “na Conferência de Pyongyang todas as organizações de direita e de esquerda estiveram representadas, com exceção de três organizações." Isso abalou profundamente o governo fantoche de Rhee e aos planos dos EUA.

Além disso, foi relatado deserções de membros políticos que foram para conferência como Hong Myong Hui (editor de Donga Ilbo e líder político independente), Kim Won Bong (político independente de viés anarquista), Pak Nam Un (professor de economia, socialista, líder do Novo Partido Popular da Coreia, um dos principais inimigos do governo Rhee), Yi Kun No (intelectual e líder político coreano, especialista no estudo da língua coreana), Song Ju Sik (político independente de viés socialista) e Son Duk Hwan (político independente de viés socialista).

Como resposta, o governo Rhee intensificou a repressão ao povo e promoveu expurgos políticos enquanto fazia preparativos apressados para a guerra. Desrespeitando a vontade do povo coreano, a dita “comissão da ONU” apoiou e organizou eleições fraudulentas no Sul, em 10 de maio de 1948. Segundo Vivian Trias, as eleições “foram vergonhosas. Os bandos terroristas assolaram a população; nas seis semanas anteriores foram cometidos quase 600 assassinatos políticos. É claro que ganhou a direita e a comissão internacional considerou o seu triunfo como legítimo e 'democrático'"

Kim Ku, principal líder de oposição ao governo fantoche foi assassinado a mando de Rhee em 1949, o que causou uma grande indignação em todo povo coreano.

A Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia e seu apelo a todo o povo não conseguiu o resultado que se esperava por conta da brutalidade dos imperialistas dos EUA e do espírito antipatriota da camarilha de Syngman Rhee e uma guerra fratricida foi iniciada dois anos depois da conferência. Todavia, a histórica conferência serviu e ainda serve como grande inspiração para todos o povo coreano que almeja a reunificação nacional por via pacífica, estimulando o diálogo entre políticos do norte e do sul, independentemente de ideologia, promovendo a paz e trabalhando para a reunificação.

Do A Voz do Povo de 1945

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O futuro da nação coreana é promissor


Na véspera do encontro e conversações entre Norte e Sul da Coreia, que serão registrados como eventos especiais na história do movimento para a reunificação da pátria, todos os coreanos estão redobrando a convicção do futuro maravilhoso da nação que tem como líder supremo Kim Jong Un.

O jornal Rodong Sinmun segue adiante em um artigo publicado no dia 18 e continua:

As reuniões e cúpulas são inconcebíveis sem o extraordinário discernimento, a firme vontade de reunificação, a grande magnanimidade e a nobre fraternidade do Máximo Líder.

Quanto a esse evento, todos os coreanos dentro e fora do país elogiaram o líder norte-coreano pela conduta do fluxo da história expressando a confiança de que a nação coreana terá sempre o futuro radiante quando apreciar e manter o ambiente favorável a melhora das relações inter-coreanas, preparada pelo grande homem sem igual do monte Paektu.

As forças de oposição à reunificação não podem deter de modo algum o avanço da nação coreana que luta pela reunificação independente do país sob a orientação de seu grande líder.

Da KCNA

"O Dia do Sol na Terra da Luz"


Apresentação "RPD da Coreia: da divisão à luta pela paz e a reunificação pacífica", do Por Prof. José Alves de Sousa foi realizada por ocasião do 106º natalício de Kim Il Sung, realizada na última semana na Universidade Federal do Ceará (UFC).

Realizemos a Reunificação independente e pacífica da Coreia (Kim Il Sung)


Do Informe de Kim Il Sung sobre as atividades do Comitê Central, apresentado ante o VI Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, em 10 de outubro de 1980.

KIM IL SUNG: Realizemos a Reunificação independente e pacífica da Coreia | goo.gl/oEXMB7

domingo, 15 de abril de 2018

O grande líder das massas populares coreanas


Faz 106 anos que em meio ao céu nublado da Coreia ocupada militarmente pelo Japão uma luz iluminou Mangyongdae. Era o nascimento de Kim Il Sung, aquele que seria o principal líder da revolução coreana e fundador da República Popular Democrática da Coreia

Nascido em família patriótica, Kim Il Sung alimentou o desejo pela independência de seu país desde muito jovem, sendo instruído por seu pai Kim Hyong Jik, um dos pioneiros no movimento armado pela libertação da Coreia, e apoiado por sua mãe Kang Pan Sok, uma guerreira anti-japonesa, ele seguiu o caminho da luta pela libertação do povo coreano com apenas 12 anos de idade, deixando sua modesta casa e seus familiares para trás para se juntar aos guerrilheiros e adquirir experiência teórica e prática para alcançar o objetivo final que todo o povo ansiava.

Dentro do movimento revolucionário o jovem Kim Il Sung cresceu para se tornar uma grande liderança, seguindo os mesmos passos que seu pai que era o fundador da Associação Nacional da Coreia. Ele fundou em 1926 a  União para Derrotar o Imperialismo  chamando a todos para lutar firmemente pela independência da Coreia por meio da luta armada contra os imperialistas japoneses que ocupavam o país desde 1905. Em 1934 ele fundou o Exército Popular Revolucionário, o primeiro exército coreano que representava os interesses do povo em toda a história milenar da Coreia e seguiu levando a causa da libertação da Coreia adiante intensificando o embate com os japoneses e fortalecendo os guerrilheiros com táticas e também ideologicamente e em 1936 foi uma das principais lideranças na realização da primeira conferência da Associação para a Restauração da Pátria onde foi aprovado seu programa de 10 pontos para a libertação da pátria.

Ele também guiou sabiamente o movimento no momento mais difícil no período conhecido como "Marcha Penosa" onde o cerco japonês era redobrado e foi preciso escapar do mesmo em uma marcha de 100 dias até a região de Beidadingzi, região fronteiriça, onde conseguiram se livrar do cerco. Ele dividiu os bons e os maus momentos e garantiu a vitória no final que viria em 1945 quando fundaria República Popular da Coreia, um Estado soberano que representava os interesses do povo coreano e que se guiava pelo socialismo e pela democracia.

Nesse tempo de lutas sangrentas também foi período para a formulação da Ideia Juche, uma filosofia revolucionária original desenvolvida com base no marxismo-leninismo que o camarada Kim Il Sung estudou em meio às suas idas à China. No país vizinho ele também apresentou pela primeira vez a ideia formulada por ele em 1930. Na Conferência de Kalun com 18 anos Kim Il Sung apresentou a Ideia Juche pela primeira vez com a ideia de  manter-se em atitude de dono da revolução e da construção de seu país; manter a posição independente de pensar com a própria cabeça, abandonando o espírito de encostar-se nos outros, e desenvolver o espírito revolucionário de apoiar-se com confiança em suas próprias forças para assim resolver sob responsabilidade própria seus próprios problemas.

Com o imperialismo colocando suas garras novamente na nação coreano, tendo o sul da Coreia sido tomado pelas forças estadunidenses o grande homem sem igual do Monte Paektu fez todos os esforços pela reunificação da forma pacífica mas como não foi possível fez os guerrilheiros coreanos infligirem grandes danos nos imperialistas estadunidenses que se diziam "invencíveis" por ter equipamentos militares modernos e mostrou a força do povo coreano, conseguindo manter a soberania do norte da Coreia onde fundou em 1948, 2 anos antes do estouro da guerra, a República Popular Democrática da Coreia.

Graças à sua liderança enérgica o país devastado pelas bombas dos EUA durante os anos de guerra se levantou e se industrializou rapidamente fazendo surgir uma nação próspera que avançava na velocidade do Chollima, um ser mitológico semelhante à um cavalo alado que percorre distâncias que nenhum humano conseguiria em tão pouco tempo.

Com seu lema de "amar o povo como o céu" promoveu ao longo da história gloriosa da RPDC todos os direitos que o povo coreano, amante da paz e liberdade aspirava e defendeu-os como seus próprios filhos e dividiu com eles os bons e maus momentos como uma família que jamais pode se separar, e buscando reconciliar a outra parte da família que é o povo coreano, fez esforços incansáveis pela reunificação da Coreia estabelecendo o "Programa de Dez Pontos para a Reunificação Pacífica da Coreia" além de diversos outros trabalhos sobre o tema e promoveu o diálogo com todos aqueles, coreanos no exterior, sul coreanos ou de outra cidadania que apoiava a causa da reunificação pacífica da Coreia com dois sistemas, a ideia mais justa possível formulada por um líder coreano.

Até seu último dia de vida ele lutou pelo povo coreano ao qual dedicou-se por completo, deixando de lado sua adolescência, seus interesses pessoais e qualquer outra coisa que não fosse mais importante do que o povo, tornando-se uma figura única em toda a história da Coreia onde jamais antes havia existido alguém que na liderança máxima do país seguia se encontrando diariamente e ouvindo a opinião de seu povo. Sem dúvidas o Presidente Kim Il Sung é um homem sem igual que não pode ser comparado à nenhum outro e seu legado é eterno.

Sua vida patriótica e suas façanhas estarão para sempre vivas no coração e mente do povo coreano e dos povos progressistas do mundo que aspiram por paz, liberdade e democracia popular.

Do A Voz do Povo de 1945

sexta-feira, 6 de abril de 2018

RPDC chama a neutralizar a ofensiva imperialista na esfera ideológica e cultural


A penetração ideológica e cultural dos imperialistas assume o caráter reacionário porque tem o objetivo de eliminar a consciência independente das massas populares e quebrar sua fé no socialismo.

Assim, o diário Rodong Sinmun denuncia em um artigo publicado no dia 6 e continua:

O que os imperialistas obcecados pela agressão, saque, dominação e subjugação mais temem é a força unida de povos independentes com consciência política. Portanto, fazem todo o possível para eliminar a consciência independente das massas populares e dispersá-las semeando ervas daninhas.

Se você mantiver a sua ideia firme, você será forte e bem-sucedido. Esta é a verdade comprovada com fatos da Revolução Coreana. Em cada década severa da revolução, o Partido do Trabalho da Coreia dinamicamente realizou o trabalho ideológico para desenvolver o entusiasmo revolucionário das massas populares e, assim, criar o milagre do século na construção do socialismo.

O socialismo coreano avançou vitoriosamente, mesmo quando a bandeira vermelha da revolução foi reduzida em vários países do mundo, como resultado da brutal ofensiva antissocialista dos imperialistas.

A chave principal para a vitória decisiva no confronto com os imperialistas e o cumprimento da causa socialista é manter a ideia firmemente. O que fica frouxo na ideia socialista será infectado com o pensamento reacionário dos imperialistas. Em todos os ramos da vida social, a entrada da ideia e cultura dos imperialistas deve ser totalmente bloqueada.

Mesmo que se tornem mais desesperados do que agora, não conseguirão conquistar um povo armado com a ideia socialista.

Da KCNA

Tradução do NOVACULTURA.info

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Publicado memorando sobre proezas dos líderes coreanos sobre a reunificação da pátria


Por ocasião do 25º aniversário da publicação da obra do Presidente Kim Il Sung "Programa de Dez Pontos da grande unidade para a Reunificação da Pátria", o Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria da RPDC emitiu em 5 de abril de um memorando para transmitir os feitos dos grandes homens sem igual feito pela grande unidade nacional.

O documento observa o seguinte:

O Presidente Kim Il Sung é o patriota sem paralelos que apresentou a ideia original de grande unidade nacional e materializou-a constantemente ao longo de sua liderança na revolução, de modo que trata-se do poderoso autor da causa da reunificação da pátria

Assumindo sempre a posição firme do Juche, ele considerou essa unidade como o principal remédio para resolver o problema nacional e trabalhou incansavelmente para conseguir a reunificação do país com as forças unidas da nação.

Desde o primeiro dia da divisão do país por forças estrangeiras, apresentou a grande unidade nacional como a fundamento para a reunificação da pátria e fez enormes esforços físicos e mentais para unir todos os compatriotas na base do amor de país e nação.

Com sua magnanimidade incomparável, levou todas as pessoas aspirantes à reunificação da pátria para o caminho da união e do patriotismo, ignorando seus critérios políticos, doutrinas e até seus antecedentes defeituosos.

O líder Kim Jong Il é o grande sábio incomparável que incorporou perfeitamente a ideia do Presidente Kim Il Sung sobre a coesão da nação.

Ao encarná-la ao mais alto nível, a Líder aprofundou-se ainda mais nas alturas da nova era.

Ele deu um impulso mais forte à causa para alcançá-lo, de acordo com o propósito e legado do líder predecessor.

Fornecendo prova de sua generosidade e fraternidade, ele deixou aberta a nova história da grande unidade nacional de acordo com seu grande projeto sobre a reunificação da pátria.

Esta causa, na qual as vidas dos líderes predecessores são sintetizadas, acolhe o novo período de mudança sob a direção sábia e hábil do líder supremo Kim Jong Un, outro grande homem extraordinário e patriota.

Ele é a estrela que abre a nova era da reunificação invariavelmente mantendo, continuando e desenvolvendo as ideias e linhas dos líderes predecessores em grande unidade nacional.

Ele incansavelmente levou a luta para implementar soluções práticas declaradas dentro e fora para eliminar a desconfiança e confronto entre Norte e Sul, agravado cada vez mais por causa da campanha externa anti-RPDC brutal de forças internas e anti- reunificação, criar a atmosfera de reconciliação e unidade e abrir a nova era de esplendor para a reunificação da pátria.

Com o mesmo amor pela nação e grandes virtudes que os grandes líderes tiveram, Kim Jong Un saudou cordialmente as personalidades sul-coreanas e coreanas no exterior e as guiou para o caminho da grande unidade nacional.

Graças a seu nobre propósito e decisão magnânima, mudanças dramáticas estão ocorrendo nas relações inter-coreanas hoje.

Ao apoiar a ideia e o propósito patriótico do Líder Máximo, há o caminho da grande unidade nacional e o promissor futuro da causa da reunificação.

Da KCNA

terça-feira, 3 de abril de 2018

Mais uma interpretação: O significado da visita de Kim Jong Un à China


A visita do dirigente coreano Kim Jong Un à China pegou a comunidade internacional de surpresa. A entrada às 15:00 horas do dia 26 de março de um trem blindado da Coreia Popular na estação Beijing Railway, cujas informações não estavam listadas no painel, despertou intensa curiosidade.

A presença da guarda honra do Exército de Libertação Popular, de uma fileira de carros VIP e de fortes medidas de segurança não deixaram dúvidas de que se tratava de uma visita de um alto dirigente da Coreia Popular. A mídia japonesa foi a primeira a noticiar que havia chegado a Pequim um trem de 21 vagões, semelhante ao utilizado por Kim Jong Il em 2011 por ocasião de sua visita à Rússia. Inicialmente, a mídia internacional especulou tratar-se da irmã de Kim Jong Un, Kim Yo-Jong, devido sua participação nas Olimpíadas de Inverno em Seul, no início deste ano. Contudo, devido ao esquema de segurança elevado por toda a capital chinesa, rapidamente chegou-se à conclusão de que tratava-se do máximo dirigente coreano, Kim Jong Un.

Apesar dos rumores terem seguido por alguns dias, as fotos e comentários oficiais só foram liberados após à conclusão do que foi denominado como uma visita informal, ocorrida entre os dias 25 e 28 de março. Em diversas notícias publicadas nas mídias estatais chinesas, foi explicado que a visita foi fruto de um convite realizado pelo Secretário Geral do Partido Comunista da China, Xi Jinping. Por sua vez, a resposta positiva do lado coreano reveste-se de um significado histórico sem precedentes, pois trata-se da primeira visita a um país estrangeiro realizada por Kim Jong Un desde que assumiu a liderança do Partido do Trabalho da Coreia.

A escolha da China não foi mero acaso. Esta visita tem o objetivo de melhorar as relações bilaterais entre os dois países comunistas que, desde a escalada de testes por parte da RPDC, vinha se deteriorando em um ritmo alarmante. Mais importante, este encontro trouxe Pequim para o epicentro da questão nuclear na península coreana, contrariando os analistas que até então viam na ausência da China no processo de negociação de um possível encontro entre Donald Trump e Kim Jong Un, uma grande derrota diplomática às aspirações chinesas de se tornar uma potência regional e global capaz de mediar conflitos.

Embora esta visita tenha aparecido de surpresa para muitos, no dia 18 de março, o jornal Global Times, periódico filiado ao Diário do Povo e especializado em questões internacionais, publicou um editorial intitulado “Nada deve vir entre a China e a Coreia Popular”, onde sinalizou uma aproximação entre os dois países e um prenúncio do encontro.

Embora seja impossível especular sobre o conteúdo exato do que foi conversado exatamente entre os dois mandatários comunistas, podemos enxergar neste editorial uma síntese da perspectiva chinesa sobre a questão. O ponto de partida do texto é pontuar o fato de que a opinião pública internacional é majoritariamente influenciada por informações da mídia ocidental, sul-coreana e japonesa. Naturalmente, isto influencia na percepção geral da questão e dificulta seu entendimento frente ao senso comum.

A posição da China é clara: apesar de ser contra o programa nuclear da RPDC, não admitirá a possibilidade de guerra e caos na região. Além disso, a República Popular da China reafirma constantemente seu princípio de não intervir em assuntos internos de outros países. Portanto, é direito da RPDC manter o seu sistema político.

A natureza da relação entre os dois países asiáticos, explica o editorial, difere da relação entre Washington e Seul. A China, ao contrário dos Estados Unidos, não mantém tropas em território coreano. Pequim e Pyongyang possuem uma relação de igualdade e respeito mútuo. O argumento amplamente difundindo de que a China possui a habilidade de controlar a Coreia Popular é uma falácia. É em cima desta afirmativa que o editorial insinua que há interesses de terceiros em criar e estimular conflitos entre os dois países irmãos.

Neste sentido, a conclusão do editorial publicado sete dias antes da visita de Kim Jong Un, nos oferece uma janela precisa para o quadro teórico que pautou o encontro: Para a China, ajudar na mediação é favorável à estratégia de Pequim em consolidar-se como potência regional com legitimidade para executar manobras nos assuntos do nordeste asiático. Para a Coreia Popular, argumenta o editorial, seria difícil e perigoso lidar com Seul, Washington e Tóquio sozinha. O apoio da China poderá neutralizar muitos riscos e contrabalancear a correlação forças.

A mídia internacional reagiu publicando uma enxurrada de artigos sobre a natureza do encontro, em sua maioria fazendo especulações sobre o papel da China nos futuros encontros de Kim Jong Un com mandatários estrangeiros e nas negociações referentes à questão nuclear na península coreana. Embora seja cedo para fazer afirmações ou arriscar previsões, é seguro afirmar que qualquer conflito de interesses na questão nuclear entre a Coreia Popular e a China jamais romperá a aliança estratégica entre os dois países.

Gaio Doria, mestre em economia pela Universidade do Povo da China onde atualmente faz o doutorado; militante do PCdoB, colaborador da Comissão de Política e Relações Internacionais.