quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FDIM visita Coreia Popular no 60º ano da vitória sobre invasores norte-americanos

FDIM visita Coreia Popular no 60º ano da vitória sobre invasores norte-americanos

A FDIM realizou visita de solidariedade à RPDC por ocasião das comemorações do 60º aniversário da guerra contra as agressões imperialistas dos EUA, em 1953. Durante dez dias, em Pyongyang - cidade da Luz – as representantes do Brasil, Rússia e Vietnã participaram de inúmeras atividades, muitas delas com o Presidente Kim Jong Un, com uma participação expressiva, alegre e contagiante da população coreana.

Com um grande orgulho do papel do Exército coreano na guerra, o Desfile Militar da Vitória recebeu a visita de mais de dois mil estrangeiros que, junto com a Coreia, comemoraram essa vitória desse povo guerreiro na busca incansável de uma Pátria livre, soberana e independente. Hoje uma Pátria Socialista!

Ao longo de três dias, a delegação da FDIM e as de dezenas de países participaram com o Presidente Kim Jon Um da demonstração artística, maravilhosa, o Arirang, do espetáculo noturno com fogos de artifícios, da reinauguração do Museu dos Combatentes, de jantar de confraternização para as delegações estrangeiras, dentre outras iniciativas.

Ao longo dos dez dias, a FDM pôde constatar os avanços da industrialização no país, a unidade desse povo na luta incansável pelo crescimento econômico, com máquinas e equipamentos sofisticados, aumentando de forma crescente a indústria nacional, o desenvolvimento da agricultura em um país muito montanhoso com apenas 20% de solo cultivável e inverno rigoroso a menos 30 graus que tem sido logrado com avanços em tecnologia, criatividade, respeito à natureza e tradições, pela utilização da energia como fator de desenvolvimento, a construção de mais hospitais, muitos voltados para a saúde da mulher como o dos tumores de mama, vinculado à maternidade de Pyongyang, escolas, teatros e museus, resgatando a história da reconstrução de Pyongyang e da Coreia depois da destruição causada pela guerra em 1953.

A Delegação de Solidariedade da FDIM à luta pela reunificação do país e contra as ameaças de guerra nuclear empreendidas pelo império norte-americano foi comandada pela Presidente da FDIM, Márcia Campos, e sete representantes de organizações nacionais filiadas à entidade. Eram duas representantes da Rússia, quatro vietnamitas e o Brasil, com a CMB, através de sua Presidente, Gláucia Morelli.

A trajetória da FDIM ao lado do povo coreano é marcada por momentos de forte solidariedade, sendo que a primeira visita da entidade ao país ocorreu ainda durante a Guerra, em 1951, e a delegação, então comandada pela presidenta Freda Brown, pôde constatar os crimes cometidos pelas tropas norte-americanas invasoras e seus aliados  contra a população civil. Na época, a FDIM mobilizou a solidariedade internacional logrando a doação de um hospital. Nas comemorações deste ano, no dia 25 de julho, Márcia usou da palavra no ato internacional em repúdio e pela punição dos EUA nos crimes cometidos na província de Shonsian, local onde foram assassinados 35 mil civis, a maioria mulheres e crianças. As mulheres e crianças foram colocadas em dois armazéns, aos quais jogaram petróleo e atearam fogo, matando queimadas todas as pessoas.

Márcia e o americano defensor da paz, Ramsey Clark, levaram à Coreia, nesse Ato Internacional, o apoio e a solidariedade dos estrangeiros presentes nas comemorações.

Durante os três anos de guerra, os EUA destruíram mais de 610.000 casas, 7.700 escolas e centros culturais do país, e mais de 371 mil hectares de terras cultivadas. Foram mais de 10.000 bombas bacteriológicas e químicas. Mataram durante a guerra mais de três milhões de civis na Península Coreana.

Os EUA mantêm sua política hostil para acabar com a RPDC e a luta da FDIM é para que retirem as tropas da Coreia do Sul, para acabar com as provocações contra a Coreia e dessa forma avançar na política de Reunificação da Pátria, bandeira que unifica a Nação, que tem suas famílias divididas pelos americanos.

Em reunião com o Presidente da Assembléia Popular da RPDC, Kim Yong  Nam, a FDIM reafirmou seu compromisso com a luta pela Reunificação da Coreia, elogiou os avanços da política no país voltada para as mulheres, com as mães que possuem três filhos na escola trabalhando seis horas por dia, duas horas a menos, e recebendo o mesmo salário que os homens. A família conta com lavanderias e restaurantes públicos, o que proporciona as condições para que todos os membros avancem em estudos e participem das atividades políticas e culturais. As mulheres têm direito a 5 meses de licença-maternidade (dois meses antes do parto e três após) e os homens a 15 dias de licença-paternidade.

Com a economia atingindo 8.5% em crescimento, a RPDC garante um médico para cada cinco famílias e a expectativa de vida hoje é mais de 76 anos.

Kim Yong  Nam reafirmou a luta de seu povo e de seu país e afirmou que o povo coreano seguirá de forma firme e decidida desenvolvendo a Pátria Socialista.

Márcia Campos – Presidenta da Federação Democrática Internacional de Mulheres

Fonte: Hora do Povo

domingo, 18 de agosto de 2013

Nova biblioteca na Faculdade de Medicina de Pyongyang


Recentemente, foi finalizada a construção de uma nova biblioteca na Faculdade de Medicina na Universidade Kim Il Sung, em Pyongyang. No dia 23 de novembro de 2010, o dirigente Kim Jong Il visitou a Faculdade de Medicina e se mostrou satisfeito com a competência do pessoal técnico e enfatizou a necessidade de dar condições suficientemente necessárias para o progresso de pesquisas educacionais e científicas. Elogiou também a decisão dos técnicos locais de se construir uma nova biblioteca.

Após a finalização da construção da biblioteca, foram introduzidos centenas de computadores e cem outros tipos de modernas instalações. A biblioteca possui capacidade para fazer intercâmbios científicos nacionais e internacionais. Possui também um centro médico de informação.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Depoimentos sobre Kim Il Sung

15 de agosto marca o dia da libertação da Coreia. Há 68 anos, em 1945, o General Kim Il Sung, fundador da Coreia Socialista e eterno presidente da República Popular e Democrática da Coreia, pôs fim à ocupação militar japonesa que já durava há décadas, e realizou a causa da libertação do país. Publicamos os depoimentos de históricas figuras que puderam ver de perto os méritos do Presidente Kim Il Sung.

Kim Il Sung, em 1932, 19 anos, quando fundou
o Exército Guerrilheiro Popular Anti-Japonês
A Guerrilha de Kim Il Sung:
"A Coreia continuou, com suas próprias forças, na luta contra os opressores. Até agosto de 1945, a guerrilha atuou ativamente." - R. Malinovski, marechal soviético.

"Aproximamo-nos da cidade quando se ouviram disparos de metralhadoras e canhões. As pequenas pracinhas e estreitas ruas da cidade de Rajin (a atual Rason, uma cidade costeira ao nordeste da Coreia) estavam repletas de caminhões e vagões do inimigo. Demo-nos conta de que os guerrilheiros coreanos, bloqueando os militares japoneses que estavam em vias de retirada, não os deixavam sair da cidade. Os japoneses, cercados entre nós e os guerrilheiros, começaram a jogar suas armas e render-se. Enxergamos umas cem pessoas armadas que se aproximavam de nós desde as periferias da cidades. Gritavam: 'Somos os combatentes da guerrilha de Kim Il Sung!'" - I. Urzumelasuvili, oficial soviético.

Kim Il Sung, Líder da Independência da Coreia:
"Lembro de maneira viva o feito que aconteceu um ano antes da derrota do Japão. Certo dia, a pichação 'Kim Il Sung, Líder da Independência da Coreia', escritas no topo da cabine do navio Shimonoseki-Busan, espantaram as autoridades japonesas. O General Kim Il Sung foi, ao pé da letra, o líder da independência da Coreia. Com pouco mais de dez anos de idade, entrou para a clandestinidade. Numa época em que o Japão levava a cabo suas preparaçòes para agredir a Manchuria, Kim Il Sung se mostrou como a figura que mais ameaçava a política do Japão sobre a Ásia por ser dirigente de um grande movimento estudantil com enorme capacidade de organização, por haver ganhado apoio de amplos setores do povo apesar de sua idade precoce, por haver liderado inúmeros jovens sob sua linha política e manter seu princípio de enfrentar o Japão com armas para libertar a Coreia. Sua grande capacidade de organização, sua ideia de liderar a luta armada anti-japonesa se tornaram realidade, quando em começos da década de 1930 fundou a Guerrilha Anti-Japonesa." - Kagami Miyuki, oficial do destacamento policial de Manchukuo.

Batalha de Pochonbo:
"No dia 4 de junho de 1937, o General Kim Il Sung organizou a Batalha de Pochonbo sob o mando da Guerrilha Anti-Japonesa. Naquela época, eu trabalhava como chefe de polícia de uma estação policial de Hyesan (cidade localizada na fronteira China-Coreia) e presenciei o ataque de Pochonbo. Os habitantes de Pochonbo, homens e mulheres, velhos e crianças, saíram todos às ruas e escutaram o discurso do General Kim Il Sung pela independência do país e lançaram-lhe clamores. Àquela altura, nem o governo-geral japonês ou as autoridades militares japonesas imaginavam que a Guerrilha Anti-Japonesa, sob a direção de Kim Il Sung, se atreveria a assaltar Pochonbo. A batalha causou contundentes golpes militares e políticos contra o imperialismo japonês, e deu ao povo coreano a fé na libertação." - Yabuki Sanae, chefe da estação de polícia de Hyesan.

"Tropa punitiva" executada:
"O General Kim Il Sung aplicava as artes militares como um mágico, assombrando os soldados e policiais japoneses. É o que diziam os militares japoneses de Manchukuo, que sempre estavam assombrados pela Guerrilha de Kim Il Sung tanto do ponto de vista tático quanto estratégico. Prova disso foi que a tropa de Maeda foi completamente dizimada." - Kato Toyotaka, estudante da Academia Policial Central de Manchukuo.

"A assombrosa notícia que recebemos sobre o extermínio da tropa Maeda, na qual eu confiava tanto, me deixou estupefato. No dia seguinte, quando estive no local de combate, vi aquele monte de cadáveres e fiquei assombrado. Vendo o pitoresco desfiladeiro para onde a guerrilha do General Kim Il Sung atraiu a tropa de Maeda e disparou-lhe uma descarga de balas de três cantos diferentes, admirei seu singular método de combate. Vi que se tratou de uma operação realmente impecável. A tropa de Maeda, que era conhecida como "grandes homens", "tigres furiosos", foi completamente dizimada sem ter chance de apresentar qualquer contra-ataque. Ao mesmo tempo, quando íamos ao local de combate sempre ficávamos aterrorizados." - Unami Hikoiro, chefe do batalhão de polícia de Manchukuo.